Pasto para o período da seca: 5 dicas para começar o seu planejamento
Algumas regiões do Brasil são acostumadas com padrões climáticos em que a seca predomina, no entanto, existem outras regiões que precisam de um planejamento bem feito para que o gado continue a receber as quantidades necessárias de nutrientes e assim manter o peso e a qualidade. 
Confira a seguir como realizar este planejamento do pasto para o período de seca!


5 dicas para começar o planejamento do pasto para o período de seca

É possível driblar os problemas causados pela baixa quantidade de chuva e pela umidade baixa. O solo pode ser preparado e providências podem ser tomadas para que o produtor não gaste mais dinheiro do que o necessário em rações e suplementação extra. Confira as 5 dicas e se planeje!


1. Planejamento direcionado ao período de seca

O outono e o inverno são estações climáticas em que o solo fica mais seco, seja pela diminuição dos padrões de chuva, pela diminuição das horas de luz solar ou mesmo pelas temperaturas que são mais baixas. Todos esses pontos podem trazer desconforto e um desempenho ruim para os animais.

Sabendo dessas dificuldades, a melhor forma de evitá-las é planejando cuidadosamente esses meses para que a alimentação dos animais seja feita, sobretudo, por meio de forrageiras e que a suplementação com ração seja mínima. Uma das maiores preocupações dos produtores nesse período é a perda de peso do animal, assim como os altos valores gastos com suplementação.


2. Cuidados com o solo

O cuidado com o solo deve ser frequente. É preciso analisar as condições para o recebimento da forrageira, assim como posteriormente a qualidade da mesma em suas trocas minerais com o solo e o efeito desses elementos nos animais. A qualidade do solo, assim como da forrageira escolhida irá determinar a qualidade do gado.

Proteínas e nutrientes devem ser mantidos em perfeito equilíbrio para que não haja desperdício de capim, enfraquecimento das folhas ou mesmo doenças que podem se instalar em caso de enfraquecimento das espécies. A análise cuidadosa do solo e do capim pode impedir esses problemas.


3. Rotação de piquetes

Esta opção é para o produtor que faz uso do sistema de pastejo rotacionado. Os piquetes são divisões do pasto levando em consideração a lotação animal, ou seja, a quantidade de cabeças de gado pela quantidade de hectares. Com esse sistema, o pasto não é sobrecarregado e os animais continuam contando com as quantidades essenciais de nutrientes para manter a engorda.

No planejamento para os períodos de seca, é possível fazer a rotação do pasto para que o mesmo não seja sobrecarregado com as demandas dos animais. É possível também utilizar este sistema juntamente com a vedação.


4. Vedação de pasto

A vedação do pasto pode ser considerada como um seguro em pastagem para a época da seca. Para este sistema, é importante realizar o planejamento para que exista tempo suficiente para que o capim possa crescer e ficar alto o suficiente, ou seja, o chamado feno-em-pé.

Explicando de outra forma, durante o verão, que é a época mais indicada para iniciar o processo, uma parte do pasto deve ser vedada. Após a vedação, ou seja, sem a incursão de animais na área, é permitido ao capim crescer livremente e ficar bem alto, tornando-se o chamado feno-em-pé.

Estas folhas acumuladas são um seguro para eventuais diminuições e falta na alimentação dos animais. O capim-marandu, a Brachiaria decumbens, o capim-estrela, o coastcross, os tiftons e o capim-pangola são algumas espécies que podem servir bem aos propósitos.


5. Suplementação nutricional para os animais

Existem algumas opções para suplementar a alimentação dos animais em época de seca. A primeira delas é o feno, uma opção para reforçar a produção de proteínas e fibra que ajuda o gado a manter o peso adquirido em outras épocas. Esta opção deve ser aliada ao manejo correto de pastagem para aumentar suas vantagens.

A suplementação com ração e com o suplemento mineral proteico são outras possibilidades para que o animal não seja prejudicado durante o período da seca. Tanto a questão da alimentação, quanto da manutenção do sistema digestivo são muito importantes e devem ser cuidadosamente analisadas para que não haja problemas nesse sentido.

Além dessas dicas disponibilizadas acima, existem outras como a irrigação, por exemplo. No entanto, esta opção não está disponível ou viável para todos os produtores. Existem algumas situações em que há falta de recursos hídricos suficientes para a irrigação, ou mesmo é uma prática inviável devido ao tamanho do pasto.

O que achou deste conteúdo? Para agilizar processos e maximizar lucros, além de garantir um alto rendimento e produtividade em seu negócio, conte com a Sementes Santa Fé.
 

PODEMOS AJUDAR ?

CELULAR

(62) 98147-0044