Se você está em busca de melhorar o manejo de pastagens e precisa de orientação sobre as melhores forrageiras para o seu tipo de pasto, veio ao lugar certo. Continue a leitura e tire todas as suas dúvidas sobre este assunto!
O que é manejo de pastagens
A lucratividade com a pecuária depende em muito da qualidade do rebanho. Esta qualidade se alcança, sobretudo, com uma boa alimentação e não depende apenas do fator genético.
O manejo de pastagens é, portanto, a melhor forma de manter um rebanho bem nutrido e com acesso a todos os nutrientes que as forrageiras podem proporcionar.
Além disso, a prática também é essencial para preservar o solo de erosões, baixa infiltração de água no solo, dentre outros problemas que podem surgir do uso contínuo.
Tipos de pastejo
Existem, basicamente, dois tipos de pastejo mais comuns que podem proporcionar mais qualidade de alimentação aos animais, além de tratar e preservar o solo. Confira a seguir.
Pastejo contínuo ou lotação contínua
Como o nome indica, o pastejo contínuo consiste no uso da mesma área pelos animais pelo período de um ano. Enquanto as outras áreas destinadas ao pastejo se recuperam até conseguir alcançar o mesmo padrão de qualidade.
Pastejo rotacionado ou lotação rotacionada
Por sua vez, o pastejo rotacionado ou lotação rotacionada obedece a um movimento de rodízio, onde o pasto é dividido em áreas menores e os animais são levados de um espaço a outro. Esses espaços também são conhecidos como piquetes.
Para fazer a divisão dos piquetes é necessário considerar a quantidade dos animais por área, assim como a quantidade de forrageiras e a capacidade do solo. Em relação à quantidade dos animais, o termo utilizado é taxa de lotação.
Pastejo diferido
Esse tipo de pastejo é mais utilizado como um recurso que visa acumular capim para momentos de escassez, ou seja, todos os animais são retirados e o pasto é deixado livre para que as forrageiras cresçam para que possam ser utilizados no futuro.
Como escolher as forrageiras para o manejo de pastagens
As forrageiras devem ser escolhidas de acordo com as características esperadas e de maior interesse. São divididas em duas categorias: a relação da forrageira com o teor de matéria seca e a relação da forrageira com o teor de proteína bruta. Saiba quais são as diferenças entre cada uma.
Teor de matéria seca
O baixo teor de matéria seca influencia diretamente no consumo das forrageiras pelos animais. Quando baixo, há uma limitação do consumo, sendo que esta matéria seca aumenta de acordo com a idade da planta.
Nesses casos, é importante que seja disponibilizado o concentrado para equilibrar essa deficiência. A indicação é que seja disponibilizado, sobretudo, para as vacas mais produtivas.
Teor de proteína bruta
A produção do leite também pode ser limitada pelo teor de matéria bruta, ou seja, este é um fator que afeta as forrageiras de acordo com a sua idade: quanto mais velha, menor é o teor de proteína.
Assim, avaliar esse tipo de característica pode propiciar um pastejo com maior qualidade e com animais mais bem alimentados. A produção de leite pode ser diminuída consideravelmente com uma porcentagem inferior a 12% em relação à proteína bruta.
Tipos de forrageiras para o manejo de pastagens
As forrageiras podem ser divididas entre leguminosas e gramíneas, sendo que suas características têm relação direta com os tipos de animais que serão alimentados, assim como os tipos de solo ou mesmo a espécie da forrageira.
Para te ajudar nesse processo, vamos falar sobre as características de cada uma e como elas devem ser utilizadas para a alimentação dos animais.
Gramíneas forrageiras
As gramíneas forrageiras são as mais versáteis dentre as opções para o pasto, afinal, elas se adaptam a maioria dos pastos, além de serem resistentes ao calor e às queimadas.Além disso, no quesito umidade, as gramíneas também possuem maior capacidade de aspersão, portanto, podem viver por muito tempo de acordo com o seu longo ciclo de vida.
Outra vantagem é a rapidez com a qual essa forrageira cresce, sendo uma escolha muito popular principalmente devido a essa característica.
Leguminosas forrageiras
As leguminosas se caracterizam por guardarem as sementes em suas vagens. Possui um baixo custo produtivo, além de ajudar na preservação e fertilidade do solo.
É muito utilizada para os animais leiteiros.
Além disso, a qualidade das leguminosas se mantém mesmo com maior carga de nitrogênio e as proteínas permanecem em excelentes condições.
Assim, para que o gado esteja sempre com saúde e em sua melhor forma, é importante seguir as dicas sobre o manejo de pastagens, assim como investir em forrageiras que sejam adequadas ao tipo de pasto e também ao período em que este ficará ocupado ou vazio. Fazer os cálculos referentes à taxa de lotação também vai ajudar nesse processo.
O manejo de pastagens desempenha um papel fundamental na garantia da qualidade do rebanho e na preservação do solo. Os diferentes tipos de pastejo, como o contínuo e o rotacionado, oferecem opções para proporcionar uma alimentação adequada aos animais e manter a saúde do solo.
Além disso, a escolha das forrageiras corretas, considerando o teor de matéria seca e proteína bruta, é essencial para garantir uma alimentação de qualidade e maximizar a produção de leite. Portanto, seguir as práticas adequadas de manejo de pastagens e investir nas forrageiras adequadas contribuirá para um rebanho saudável e uma pecuária mais lucrativa.
Nesse sentido, se você busca melhorar o manejo de pastagens e obter orientações sobre as melhores forrageiras para o seu tipo de pasto, entre em contato conosco. Nossa equipe de especialistas está pronta para fornecer suporte personalizado e ajudá-lo a alcançar os melhores resultados para o seu rebanho.