Recuperação de pasto degradados: 6 dicas essenciais
Existem alguns fatores que fazem com que os pastos tornem-se mais exauridos, sendo as mais comuns: o superpastejo ou a superlotação do pasto; pastejo prematuro; uso de sementes inadequadas ou de baixa qualidade; técnica não adaptada ao tipo de pasto, entre outros.

Sendo assim, a melhor forma de fazer a recuperação de pasto degradados é esperar pelo momento mais adequado, que é o período em que há um baixo nível de chuvas, ou seja, a partir de março. Confira no texto a seguir as 6 dicas para deixar esse processo mais simples.
 

6 dicas para recuperação de pasto degradados


Para deixar o processo de recuperação de pasto degradado um pouco mais fácil, compilamos 6 regras. Confira!


1. Utilizar o pastejo rotacionado


Um dos maiores agravantes da degradação de pastos é o uso contínuo do mesmo espaço para o pastejo que pode ocasionar a perda de muitos nutrientes da terra, além de deixar as forrageiras mais fracas e ineficientes. Nesse sentido, a utilização da técnica dos pastos rotacionados faz com que esse problema diminua consideravelmente.

O pastejo rotacionado consiste em dividir o espaço destinado à pastagem e fazer a rotação dos animais de acordo com determinados períodos, permitindo que a terra se recupere e ganhe novamente os nutrientes. Isso ajuda na qualidade da forragem, além de promover uma alimentação mais rica aos animais.


2. Administrar a altura de pastejo


Saber quando mover os animais de um pasto para o outro é também uma boa dica na recuperação de pasto degradados. É importante saber qual é o tamanho da forragem quando o gado entrar no pasto, assim como o tamanho adequado para a retirada dos animais movendo-os para outro pasto.


É possível criar uma régua própria de medição para verificar cada etapa. Desta forma, basta adquirir uma régua grande de madeira pintada de uma mesma cor e com uma marcação em tinta colorida para indicar a altura de entrada e saída dos animais do pasto. É importante que a régua obedeça às particularidades de cada forrageira.
 

3. Riscar o solo para melhor absorção de água


Esta é uma técnica comum para os solos que são muito compactos e não conseguem água suficiente. Para fazer os sulcos é importante utilizar o subsolador, permitindo que a água das chuvas ou mesmo de outras formas de umidificar o solo, consigam penetrar satisfatoriamente a terra.
 

4. Restaurar os nutrientes do solo


Se o problema não for umidade e nem exaustão do pasto, então pode ser ausência de nutrientes. Para saber se é este o caso, é importante realizar primeiro uma análise do solo para melhor compreender qual é a deficiência. Outro ponto importante é verificar o tipo de forrageira que se pretende plantar, afinal, cada espécie necessita de determinados níveis de nutrientes.

Além da análise do solo e da forrageira, é importante verificar também o período em que se vai realizar a aplicação dos nutrientes,sendo um exemplo o calcário e o adubo que devem ser aplicados em períodos de maior precipitação pluviométrica sem incorporá-los ao solo.


5. Controle de ervas daninhas


É possível fazer o controle das ervas daninhas de duas formas: controle cultural ou procedimentos químicos. No primeiro caso, o controle é feito por meio da combinação de culturas com a adaptação das variedades, ou mesmo calagem; espaçamento ou adubação e irrigação localizada.

No segundo caso, é possível fazer a prevenção química por meio de herbicidas, no entanto, é importante verificar o tipo de herbicida, assim como o receituário agronômico; nível do estrago e conhecer as regras de aplicação. Este é um procedimento mais complexo porque envolve uma série de detalhes que necessitam ser observados.


6. Plantar a forrageira ideal


E por fim, a escolha da forrageira ideal para a preservação do solo. A resistência das mesmas às pragas ou mesmo sua adequação ao clima, ao tipo de solo e à quantidade de animais por tempo de pastagem. Todos esses detalhes são importantes para assegurar uma boa pastagem com recuperação de pasto degradado.

É possível também realizar a troca das forrageiras em situações de reforma de pastos. Esse procedimento é mais caro e demora mais tempo, no entanto, para situações mais extremas é possível. Uma forrageira mais resistente às cigarrinhas das pastagens pode ser ideal. A recuperação de pasto degradado pode ser feita colocando essas dicas em prática, além da importância de manter sempre em dia as análises do pasto para melhores soluções.

E então, leitor. O que achou das nossas dicas? Se gostou, compartilhe este conteúdo em suas redes sociais. Dessa forma, novas pessoas também poderão atualizar-se sobre as melhores práticas na hora de promover a recuperação de pastos degradados.

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