Variedades tolerantes e resistentes: quais as diferenças?
A utilização repetitiva de herbicidas iguais ou de propriedades distintas cujo mecanismo de ação seja similar, provoca-se uma pressão de seleção. O favorecimento de determinados genes em relação a outros, por sua vez, seleciona constantemente espécies com uma carga genética diferente, impedindo a ação dos herbicidas aplicados.
Os indivíduos que sobrevivem ao uso repetitivo de agentes biológicos ou substâncias químicas para matar ou suprimir o crescimento de espécies específicas acabam formando um biótipo resistente. Com o passar do tempo, a quantidade de variedades resistentes torna-se maior do que as variedades suscetíveis.
Nesse contexto, a resistência estabelece uma alteração genética das espécies de plantas daninhas, ante à seleção aplicada pelos herbicidas utilizados, ainda que em doses recomendadas. Quer saber mais sobre o assunto e entender de uma vez por todas as diferenças entre variedades tolerantes e resistentes? Então, continue a leitura!
Cuidar do manejo adequado de pragas é uma tarefa de extrema importância, sobretudo para aqueles que atuam no campo. Nesse contexto, o uso de variedades tolerantes e resistentes é muito comum, especialmente em conteúdos que tratam sobre esse cuidado com as plantas e demais problemas habituais das plantações.
Isso ocorre porque uma das medidas de controle da lavoura é justamente o uso desse tipo de variedade, muito embora haja diversos mecanismos de controle químico ou biológico, como inseticidas, herbicidas, fungicidas e demais técnicas de controle (incluindo também ações manuais).
Apesar disso, não é sempre possível impedir o crescimento de ervas daninhas em meio a sua lavoura ou, ainda, minimizar o desenvolvimento de outras situações que não são desejadas para uma boa produtividade no campo.
Em resumo, apesar de estarem sempre relacionadas, às variedades resistentes e tolerantes se trata da definição de fenômenos distintos. Por um lado, a resistência nada mais é do que a capacidade de uma espécie em controlar a ação de um patógeno específico. Nesse sentido, a resistência anui diversos níveis e se expressa de diferentes formas, incluindo imunidade, redução das lesões ou da capacidade de multiplicação do patógeno.
Em contrapartida, a tolerância está mais atrelada a aspectos econômicos, haja vista que uma variedade tolerante é aquela mais suscetível, isto é, que permite a infecção e multiplicação do patógeno. Em contrapartida, ela produz mais que outras variedades, independentemente do nível da doença. Logo, não se pode afirmar que uma variedade de resistência intermediária seja tolerante.
De modo geral, a resistência está atrelada à capacidade de uma planta em retardar ou prevenir a entrada de uma praga — ou de sua ação prolongada. Na verdade, se trata de uma capacidade bastante útil, já que, por meio da supressão, o agente causador da doença será exterminado. Sendo assim, esse tipo de planta apresenta maior resistência no trato com determinados tipos de patógenos.
Em relação ao retardamento da ação das doenças, embora a contaminação ocorra, ela levará um tempo maior para se proliferar causando danos realmente importantes. Além disso, sua capacidade de prevenção não permite que a praga adentre no cultivo, portanto, mesmo que uma cultura seja afetada, é possível que ela sequer se desenvolva.
Nesse sentido, a principal vantagem desse tipo de sistema de controle de pragas é que o produtor pode ter mais tempo para encontrar meios eficientes de se controlar a praga com maior eficácia, caso haja uma infestação da lavoura. Ainda, vale lembrar que a planta se torna mais protegida durante as suas fases iniciais de desenvolvimento da cultura, já que estas são mais frágeis e demandam maior atenção.
Ao contrário do que alguns produtores imaginam, podem ser utilizadas variedades de espécies da mesma cultura. Sendo assim, o primeiro passo é analisar as pragas que são mais comuns na terra de modo geral. Sabendo disso, o próximo passo é pesquisar os tipos de cultivares que são mais resistentes a determinados patógenos.
Cultivos de maior escala, no entanto, devem utilizar o tratamento industrial de sementes, afinal, por meio desse processo de “melhoramento”, tolera-se de forma mais adequada os tipos de pragas, assegurando maior tranquilidade em relação aos diferentes riscos a que uma cultura está exposta.
Viu como é útil e fácil de entender as funções das variedades tolerantes e resistentes? Portanto, esperamos que este artigo tenha sido muito útil para ajudá-lo a produzir cada vez mais e melhor. Por outro lado, caso tenha restado alguma dúvida, não deixe de entrar em contato conosco!
Os indivíduos que sobrevivem ao uso repetitivo de agentes biológicos ou substâncias químicas para matar ou suprimir o crescimento de espécies específicas acabam formando um biótipo resistente. Com o passar do tempo, a quantidade de variedades resistentes torna-se maior do que as variedades suscetíveis.
Nesse contexto, a resistência estabelece uma alteração genética das espécies de plantas daninhas, ante à seleção aplicada pelos herbicidas utilizados, ainda que em doses recomendadas. Quer saber mais sobre o assunto e entender de uma vez por todas as diferenças entre variedades tolerantes e resistentes? Então, continue a leitura!
Qual papel das variedades tolerantes e resistentes no controle de pragas?
Cuidar do manejo adequado de pragas é uma tarefa de extrema importância, sobretudo para aqueles que atuam no campo. Nesse contexto, o uso de variedades tolerantes e resistentes é muito comum, especialmente em conteúdos que tratam sobre esse cuidado com as plantas e demais problemas habituais das plantações.Isso ocorre porque uma das medidas de controle da lavoura é justamente o uso desse tipo de variedade, muito embora haja diversos mecanismos de controle químico ou biológico, como inseticidas, herbicidas, fungicidas e demais técnicas de controle (incluindo também ações manuais).
Apesar disso, não é sempre possível impedir o crescimento de ervas daninhas em meio a sua lavoura ou, ainda, minimizar o desenvolvimento de outras situações que não são desejadas para uma boa produtividade no campo.
Existe diferença entre variedade resistente e tolerante?
Em resumo, apesar de estarem sempre relacionadas, às variedades resistentes e tolerantes se trata da definição de fenômenos distintos. Por um lado, a resistência nada mais é do que a capacidade de uma espécie em controlar a ação de um patógeno específico. Nesse sentido, a resistência anui diversos níveis e se expressa de diferentes formas, incluindo imunidade, redução das lesões ou da capacidade de multiplicação do patógeno.Em contrapartida, a tolerância está mais atrelada a aspectos econômicos, haja vista que uma variedade tolerante é aquela mais suscetível, isto é, que permite a infecção e multiplicação do patógeno. Em contrapartida, ela produz mais que outras variedades, independentemente do nível da doença. Logo, não se pode afirmar que uma variedade de resistência intermediária seja tolerante.
Quais as vantagens da variedade resistente?
De modo geral, a resistência está atrelada à capacidade de uma planta em retardar ou prevenir a entrada de uma praga — ou de sua ação prolongada. Na verdade, se trata de uma capacidade bastante útil, já que, por meio da supressão, o agente causador da doença será exterminado. Sendo assim, esse tipo de planta apresenta maior resistência no trato com determinados tipos de patógenos.Em relação ao retardamento da ação das doenças, embora a contaminação ocorra, ela levará um tempo maior para se proliferar causando danos realmente importantes. Além disso, sua capacidade de prevenção não permite que a praga adentre no cultivo, portanto, mesmo que uma cultura seja afetada, é possível que ela sequer se desenvolva.
Nesse sentido, a principal vantagem desse tipo de sistema de controle de pragas é que o produtor pode ter mais tempo para encontrar meios eficientes de se controlar a praga com maior eficácia, caso haja uma infestação da lavoura. Ainda, vale lembrar que a planta se torna mais protegida durante as suas fases iniciais de desenvolvimento da cultura, já que estas são mais frágeis e demandam maior atenção.
Então, como utilizar variedades tolerantes e resistentes?
Ao contrário do que alguns produtores imaginam, podem ser utilizadas variedades de espécies da mesma cultura. Sendo assim, o primeiro passo é analisar as pragas que são mais comuns na terra de modo geral. Sabendo disso, o próximo passo é pesquisar os tipos de cultivares que são mais resistentes a determinados patógenos.Cultivos de maior escala, no entanto, devem utilizar o tratamento industrial de sementes, afinal, por meio desse processo de “melhoramento”, tolera-se de forma mais adequada os tipos de pragas, assegurando maior tranquilidade em relação aos diferentes riscos a que uma cultura está exposta.
Viu como é útil e fácil de entender as funções das variedades tolerantes e resistentes? Portanto, esperamos que este artigo tenha sido muito útil para ajudá-lo a produzir cada vez mais e melhor. Por outro lado, caso tenha restado alguma dúvida, não deixe de entrar em contato conosco!